1.6.16
Sri Lanka: sentindo-me em casa
Hoje te levarei para dar um pulinho num país tropical, asiático e encantador. Faço uma pausa nos meus relatos sobre o Oriente Médio, mas logo voltarei com mais posts sobre o deserto.
Como sempre fazemos
nos últimos anos, a cada aniversário meu ou do meu marido, viajamos juntos.
Optamos por nos presentear com viagens, pois é uma maneira de nos enriquecer
culturalmente e, ao mesmo tempo, celebrarmos juntos mais um ano de vida. Assim,
aproveitamos para curtir um tempo juntos e para lapidar nosso relacionamento
que às vezes pede uma novidade, como qualquer outro. Nada como repor energias
em um lugar “novo”, ao menos aos nossos olhos.
Como iniciativa deste
pacto, viajamos para o Marrocos e visitamos a cidade de Tânger. Foi maravilhoso
este primeiro contato com o Oriente. Desta vez escolhemos o Sri Lanka, um país
tropical e que poderia nos remeter, ao menos pelo clima, ao nosso querido
Brasil. Foi uma viagem mágica e bem tranquila. Realmente relaxei e vivi cada
momento, e o que é melhor, sem nenhum conflito com o companheiro. Estávamos os
dois recarregando as baterias para mais um período na Sandlândia, a região
desértica da Arábia em que vivemos e onde não podemos nos permitir muitas
coisas que nos agradam.
O Sri Lanka é
conhecido em português como Ceilão, uma ilha asiática vizinha da Índia. É um
lugar mágico que proporciona aos turistas muita diversidade por suas praias
douradas e montanhas enevoadas, por favorecer aos esportes de aventura, pela
vida selvagem e pelos festivais culturais. Para meu prazer, também há muitos
spas ayurvédicos, pois o país é considerado referência das medicinas ayurvédica
que eu respeito muito.
Apesar de sairmos da
Arábia com planos de viajar de trem e de ônibus pelo Sri Lanka, meu marido
afinal alugou um carro com motorista e fechou um pacote com hotéis em uma
agência dentro do aeroporto. Sabíamos que corríamos o risco de nos decepcionar,
mas felizmente saiu tudo melhor do que o esperado.
O motorista nos
conduziu aos lugares turísticos que pretendíamos conhecer. Nos hospedamos sempre
em hotéis 4 estrelas e tivemos o conforto de não nos cansar dirigindo ou
procurando caminhos. Tudo por um preço razoável, se comparado ao turismo
europeu ou a viagens parecidas. Mesmo no Brasil, tenho percebido que a cada ano
fica mais caro fazer uma viagem agradável. No Sri Lanka você pode encontrar hotéis
de alto nível de frente para o Oceano Índico com café da manhã por 50 dólares,
mas sem a agitação da Europa e da América do Sul, é claro!
No primeiro dia nos
hospedamos em Negombo e saímos para visitar as praias ao redor. O vento soprava
forte, mas a temperatura era agradável. Meu marido ficou encantado com os
mercados de peixe à beira-mar, passou umas três horas fotografando, enquanto eu
tirava um cochilo no carro e fugia dos cheiros fortes dos peixes secando ao sol,
como se pode imaginar só de ver a foto.
Este pequeno carro é
o tuk-tuk, o meio de locomoção mais usado no Sri Lanka, acho que na Índia
também. E possível vê-lo transportando uma família de 10 pessoas, quase
tombando pelas barulhentas e agitadas ruas das cidadezinhas e até nas rodovias.
Por toda parte
encontrei barracas de frutas, camelôs e muitos mercados abertos, que me faziam
recordar o Brasil. Como tinha saído da Arábia, onde não encontramos muitas
frutas frescas, nos deliciamos em cada parada das viagens com as frutas
tropicais. Há vários tipos de bananas, mangas, abacates, goiabas, mamões e
algumas outras muito saborosas que não conhecíamos como a dragon fruit e o
mangust. Também é um país com grandes plantações de chá e arroz. O Sri Lanka importa
a maioria de seus conceituados chás para a Inglaterra.
Jetwing:
um spa maravilhoso!
Visitamos um jardim de ervas
medicinais, um mundo fascinante para os amantes das medicinais orientais. Me
dei de presente uma massagem ayurvédica, que já conhecia porque fiz o curso no
Brasil e na Bélgica, e a apliquei em muitas pessoas. No Sri Lanka tive o prazer
de me deixar levar pelas mãos mágicas e sábias de um terapeuta local. Acho que
poderia ter ficado ali a semana toda me deixando massagear!
Temple
of the Sacred Tooth Relic (Sri Dalaba Maligawa): aqui se encontra o dente
sagrado de Buda.
Kandy é a segunda
maior cidade do país, localizada no centro da ilha e
com uma altitude elevada. Tem vários templos budistas e no mais importante da ilha
se encontra o Dente de Buda. Esta cidade tem uma temperatura relativamente mais
fria e é mais úmida, diferente do clima tropical do resto do país,
especialmente das regiões costeiras.
O Budismo é a religião
predominante no país (cerca de 70% da população) e na cidade de Kandy se
encontra o maior centro de missionários budistas. É muito bonito vê-los caminhar
por toda cidade com seus saris laranja, com olhares serenos e confiantes, emanando
paz em cada esquina.
Templo
de Kandy
Danças
sagradas
Comprando um Sari: este
foi escolhido especialmente para minha amiga Cibele Mello, divino!
Souvenires de batik: o
mais conhecido em Kandy. Claro que não podia deixar de importar um, ele agora enfeita
nossa casa caiçara.
Grand Hotel Nuwara
Ellya, construído na época da colonização britânica, é lindo e aconchegante.
Era o dia do meu aniversário e as
crianças me cantaram parabéns em cingalês. Era também o dia das crianças no Sri
Lanka, elas podiam curtir o parque à vontade. Lindinhas e alegres: são felizes
com tão pouco!
Há
plantações de chá por todos os lados!
No
jardim do hotel em Kalutara tive meu primeiro contato com os elefantes.
Praia
de Kalutara
Tangerine
Beach Hotel
Dica
Para quem
pensa um dia visitar o Sri Lanka é importante levar em consideração os períodos de monções. Ou seja, apesar de ser um
país tropical, há temporadas de clima instável e tempestades. O período das monções tem muita chuva e forte
umidade que podem diminuir o encanto da viagem. Nós
amamos o Sri Lanka e esperamos um dia ainda poder voltar a visitar este lindo
país!
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Olá Valéria! Gostaria de saber de vc tem Facebook.
ResponderExcluirOlá Valéria! Gostaria de saber de vc tem Facebook.
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