14.6.12

Incentivos na primeira fase do blog

Recebi esta semana uma mensagem supercarinhosa, que lapidou minha pessoa e me faz seguir orando ao nosso criador para que eu continue polindo minha essência com humildade e confiança.

Obrigada querida Marcinha, grande pessoa, profissional, mãe e mulher.

E por estas e outras razões que me sinto realizada e plena de amor e carinho, emanados à distância, que penetram no íntimo e me fazem recordar que amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito. Você esta gravada Marcia, assim como uma dúzia de outros amigos especiais.


Adorei seu blog. Esta é uma homenagem para você:

Querida Valéria, daqui a pouquinho daqui a pouquinho seremos sessentonas, setentonas, e por aí vai... E a primeira impressão que tive ao te conhecer, vai estar presente sempre: foi de medinho de perder um segundo sequer do que você apresentava como pessoa, eu não entendia aquela luz enorme, porém, o coração aceita e adora sem explicações, e foi assim que eu te admirei e adorei a sua amizade, a sua majestosa e generosa improvisação, sempre genial, a sua capacidade de não somente viver ancorada no presente, como tornar o presente um presente para quem te rodeia. Se alguém algum dia me perguntar se conheço a Valéria, eu vou lembrar de quanta sorte eu tive no momento em que nos conhecemos, na alegria que senti cada vez que te encontrava, nas risadas que juntas rimos, nos quitutes que Valéria criava, nos passeios, nas festas, aqui e ali é a Valéria agitando, animando, trazendo risos e colecionando amigas, que imagino, se sentem como eu, gratas pelo imenso carinho trocado.

Para uma pessoa maravilhosa desta, rara, pérola rara e de total brilho, a palavra obrigada é pouco, a frase seja sempre feliz talvez seja mais satisfatória, tenho um sentimento de amizade por você querida Valéria, que, é eterno e terno, pleno de carinho.

Beijo,
Marcinha


Foto do nosso último encontro na Bélgica, ela me presenteando com um belo livro.
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6.6.12

Expatriadas

Como agora também sou uma expatriada em Sandlândia resolvi postar aqui um pouquinho das histórias de expatriadas que conheço

Por acompanhar o marido em projetos internacionais, vivo sempre uma expectativa quando chego num novo país. Aqui na Sandlândia ela foi um pouco maior, pois a cultura árabe é mesmo muito diferente da nossa latina e da europeia, a qual já estava vivenciando há 10 anos.

Mas, como sempre, encontramos pessoas afins em qualquer canto, em qualquer lugar. Com alegria encontrei muitas europeias e algumas latinas no condomínio em que vivemos (ou “compound” como eles chamam aqui). Eu que estava orgulhosa por já estar falando holandês, pois estudei 5 anos na Bélgica e é a língua materna do meu marido, precisei me virar com meu “bad english” e meu portunhol para me relacionar com as novas amigas.

Fico surpresa por entender quase tudo quando as francesas falam. Amo este idioma, mas na hora de falar não me arrisco, prefiro usar o inglês e espanhol que já estão bem mais lapidados em minha mente. Está sendo uma delícia este envolvimento com os idiomas, cada dia aprendo mais e me certifico de que não há barreiras quando nos deparamos com a necessidade de superar as dificuldades. Bom, acho que minha personalidade me ajuda muito nesta hora, não tenho vergonha de me expressar e a comunicação nunca foi um problema para mim, mesmo sabendo que em outros idiomas de vez em quando devo soltar algum “mim quer bananas”.

Claro que meus melhores contatos são com as venezuelanas, bolivianas e brasileiras que encontro por aqui, mas estou amando me relacionar com as francesas e com as americanas também, apesar delas não se misturarem muito.

Somos limitadas a algumas coisas, pelas leis do país, como por exemplo não poder dirigir, sair do condomínio só com o motorista ou com o marido, usar a Abaya (roupa típica para as mulheres) que é um manto negro que com o sol de 46º pode nos assar e por a Sandlândia nao ser um país turístico. Então não há tantas opções para estarmos fora do nosso “compound” que se assemelha muito a um resort. Passamos a maior parte do tempo criando programas, curtindo academia, praia, piscina e jardins lindos que nosso lar nos oferece.

Ficar sossegadinha para mim é um tanto difícil. Desde que cheguei na Sandlândia, programei e organizei alguns eventos. Já fiz uma festa brasileira, apresentando um pouco da nossa cultura e culinária, cursos de culinária, encontros na praia para trocas de experiências, aulas de violão on line, entre outras peripécias. Tenho percebido que já não conto os dias para partir, vivo cada dia intensamente, tentando tirar proveito de todos os aprendizados, de todos os contatos com as novas colegas e amigas e registrando quando me sobra um tempinho algumas passagens para em algum tempo ou em algum lugar dividir com os que me acompanharem.

Tenho procurado também o contato com as nativas, apesar de ser algo mais distante por aqui, pois elas são proibidas de entrar no nosso “compound”. As encontro em casas de amigas estrangeiras que vivem em Sandlândia há muito tempo e por isto já se relacionam um pouco mais com as sandilanesas. Elas normalmente estão mais em suas casas, a cuidar dos filhos, fazer suas orações e preservando a cultura. Felizmente conheci a K., uma simpática e espontânea mulher que me mostrou muita coisa interessante de sua cultura. Vou detalhar para vocês em outro post. Sou muito feliz por ter conseguido fazer uma amiga nativa, em meio a esta cultura tão fechada e ter podido mostrar a ela um pouquinho da nossa cultura também, pois imagino que a viagem mais longa que lhe foi permitida fazer foi ir a capital de Sandlândia.

Deixo algumas fotinhas por aqui e termino, pois vou agora para uma aula de culinária do Paquistão.

 










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